Nesse mês, nosso tema para trabalhar a conscientização para um trânsito mais seguro traz um alerta que nem sempre é lembrado por quem transita: quem está num veículo grande, tem o dever e a obrigação de proteger quem está num veículo menor.
Essa determinação está no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) há quase 25 anos, mesmo assim, poucos sabem que todos somos responsáveis por todos quando estamos transitando, mas quem vai num ônibus ou caminhão, deve preservar quem está num veículo menor e também numa bicicleta e a pé. Essa é a tal regra que o “maior” tem o dever de proteger o “menor”, e todos juntos, protegemos os pedestres, considerados os mais frágeis.
Infelizmente não somos educados a entender a fragilidade do nosso corpo desde a infância, passando pela juventude e chegando à fase adulta com noção plena das nossas vulnerabilidades enquanto um ser frágil em inúmeras situações. O nosso corpo não foi feito para sofrer impactos físicos violentos e menos que isso, ser lançado a qualquer velocidade ou distância.
O pouco conhecimento sobre nossas limitações e sobre os riscos no trânsito, nos coloca em situações perigosas e que podem mudar nossa vida para sempre. Enquanto houver alguém desrespeitando as regras, todos nós estamos em risco. Por isso, além de conhecer os perigos, fazer o que é correto, seguir os protocolos de segurança do trânsito, é preciso também conversar com quem está ao nosso lado sobre isso, ou seja, é preciso assumir um compromisso com a segurança.
E esse compromisso, passa por levar esse assunto da segurança no trânsito para as rodas de amigos, para o local de trabalho, para casa, e tudo isso é fundamental para construirmos uma cultura de segurança no trânsito uniforme.
Se você não bebe álcool quando está dirigindo ou pilotando, mesmo assim, você não está seguro se houver alguém que descumpre essa regra. Se você jamais conduziu um veículo cansado ou com sono, mesmo assim você não está seguro, caso tenha alguém que faça diferente. Se você não usa, em hipótese alguma, o celular enquanto está pedalando, mesmo assim, caso algum outro ciclista ou condutor use, você não está seguro. Portanto, é também seu papel, enquanto cidadão que quer um trânsito mais seguro, conscientizar quem está próximo a você. Por isso, daqui para frente faça um pacto com a segurança no trânsito: conscientize e leva essa consciência para quem está perto de você. Juntos salvamos vidas! Programa Laço Amarelo.
Comunicação SSPMU