Mas a Justiça, por meio de uma deliberação do juiz Thulio Marco Miranda, provocada pelo ver. Reinaldo Alves, mandou que o presidente Carpegiane colocasse o Projeto de Lei nº 007/2023 no Pleno para o exame e aprovação da matéria que, além da isonomia, cria o quadro de servidores para os gabinetes dos parlamentares
Em sua decisão liminar proferida no último dia 02/05 (terça-feira), o magistrado determinou que o Projeto de Lei fosse examinado, votado pelo Plenário de Casa, como preveem os arts. 70 e 80 do Regimento Interno, criando, assim, o quadro fixo de servidores para os gabinetes, e, acabando de vez com essa interferência descabida do Carpegiane, que é vista como uma represália pelos vereadores que apoiam o prefeito Fernando Pellozo.
O juiz Thulio Mirada determinou que o Projeto de Lei fosse levado ao Plenário para sua apreciação, sem precisar aposteriori de passar pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), cujo parecer – em avaliação pretérita do documento -, foi pela inconstitucionalidade do Projeto, e o arquivamento subsequente da matéria. O magistrado deu um prazo de dez dias para o cumprimento da liminar.
Irredutível
Agora, a pergunta que se faz pela cidade afora é: como que homens – jovens, diga-se de passagem – com esse comportamento político irredutível, ou seja, demonstrando um altíssimo grau de despreparo para dialogar entre seus próprios pares, vão querer dialogar com a sociedade, e ainda reivindicar junto a esta mesma população um voto de confiança para dirigir seus destinos, hoje ou amanhã, como prefeito ou mesmo como vereadores?
Por: Benedito Corrêa