O que Alexandre Braga chama de inovador no seu projeto político, não possui a chancela de uma investigação acurada das verdades financeiras do município, e a mídia maior desconhece esses fatos
Na publicação de O Popular, neste final de semana – creio! -, onde o jornal aponta para o pré-candidato do MDB, Alexandre Braga, falando de ‘renovação’ e no ‘modo emedebista de governar’, dando como exemplo desses fenômenos as cidades de Aparecida e Anápolis, Braga é lembrado na matéria como o pré-candidato que vem trabalhando pela unidades das oposições contra o prefeito Fernando Pellozo, mas o fundamento desse trabalho é arenoso, ou seja, se compõe de inverdades que não podiam caber dentro de um projeto político apresentado como inovador!?
Mais fácil e popular
Escudado no desenvolvimento das cidades como Aparecida e Anápolis, o Braga levanta a tese de que Senador Canedo “tem capacidade para atingir o desenvolvimento” das duas cidades supra citadas, como se isso fosse uma descoberta nova dentro de nossa política, quando ele mesmo sabe que o prefeito Fernando Pellozo pegou a prefeitura com dívidas comprometedoras, contraídas pelo governo do ex-prefeito Divino Lemes (2017-2020), que certamente comprometeriam a nova gestão, mas ele se nega a reconhecer isso! Por que? Gratidão a alguém? Ou é mais fácil e popular condenar um governo que nem bem começou?
O desmantelamento
Até porque, as medidas tomadas pelo prefeito Fernando Pellozo – é bom frisar – para mitigar essa situação de pagamento dessas dívidas, com juros altos dos débitos divinistas junto ao Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, visavam trazer essa “agiotagem” para patamares suportáveis, permitindo que o governo pudesse tomar novos empréstimos dentro de linhas de crédito mais baratas; que os cofres municipais pudessem suportar e não comprometessem os novos investimentos do governo… Alexandre não reconhece o desmantelamento da gestão municipal ocorrido na gestão passada. Avestruz?
Debaixo do braço
Toda política que se nega a lavar ou fazer uma limpeza nos ‘tuchos’ de sua realidade, vai ter que, se não quiser sobreviver de um jogo aparente, vender ‘peixes com olhos estufados pra fora, e, quem leva o prejuízo é o consumidor que acredita no vendedor! Ou seja, é aquele famoso ‘peixe podre’. O político democrata é aquele que tem a coragem para investigar os fatos, passa-los a limpo, claro, caso isso seja possível; não ter o rabo preso com ninguém, e partir para cima da perseguição de seus objetivos com regulamento debaixo do braço, para depois não ter que morrer na praia depois de ter nadado tanto.
Por: Benedito Corrêa