O erro político em relação à pessoa do ex-secretário de Saúde não foi dele, mas de quem o trouxe para a vida pública fora de época, e, por cima, entregou a ele um cargo da maior responsabilidade para o qual ainda não estava preparado
O presente texto a respeito do ex-secretário Thiago Moura não visa especular nada em torno da vida dele, mas, considerar os últimos acontecimentos ocorridos com ele, onde se inclui a sua eventual prisão pela Polícia Federal – que dei nas redes sociais como fato consumado e não era nada daquilo, e peço desculpas pelo meu erro -, onde, levando-se em conta o conteúdo do objeto da ação policial, ai, o caso deixa de ser especulação,, e sim fato, ou seja, ele esteve em vias de ser preso em razão de suspeitas de desvios de “verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) no período da pandemia de Covidd-19, por contratações irregulares” que ultrapassam 1 milhão, da Secretaria Municipal de Saúde de Senador Canedo (SMS), fatos que, de acordo com a Prefeitura de Senador Canedo ,“se referem tão-somente à gestão anterior, que acabou em 2020”.
O DESAPARECIMENTO – No grupo de Whatsapp ‘Política Canedense’, ao lado de um amigo, Moura fez uma preleção recentemente que, quem a ouviu não consegue ver nele um corrupto, mas um homem injustiçado e “perseguido” pelo prefeito Fernando Pellozo – algo inadmissível por mentes sãs! – e pela própria Policia Federal? Ou seja, toda essa obra investigativa da PF (e da CGU) não passa de mera fantasia – coisa de um gênio do mal -, e/ou peça de um teor maldoso montada levianamente para manchar a reputação de um homem íntegro, honrado e probo em todo seu modo de ser e agir em sua meteórica passagem pela vida pública? Mas vem cá: cadê o dinheiro que veio para a SMS durante o período de pandemia de Covid-19? Se essa busca da PF pela verdade dos fatos sobre o sumiço dessa grana da SMS, na gestão passada, não tem nada a ver com o Thiago Moura, então quem pode ser responsabilizado pelo seu desaparecimento misterioso?
O CURSO DOS FATOS – A pergunta agora é: há mais pessoas, em Senador Canedo, envolvidas nesse caso, juntamente com o Moura, sobre cujos colos essa batata quente ainda vai cair? Ou o Thiago Moura teria agido sozinho sem que ninguém, além dele, soubesse de alguma coisa ou tivesse participado com ele, se é que ele é mesmo o ‘pai da criança’? Ou ele – tão neófito em artes delituosas em órgãos públicos – cumpria de ordens de alguém? De quem? Não sei! Somente a PF poderá nos dizer alguma coisa, e disso eu não tenho dúvidas. Então? Vamos aguardar o curso dos fatos. Olhem, se eu fosse o ‘juiz’ dessa parada eu diria para o meu algoz Thiago Moura: Não escrevo nada para condená-lo, mas cumprir a minha missão de informar e formar opinião! Eu sou jornalista como você o é. “Vai e não peques mais”.
Por: Benedito Corrêa