Folha Popular de Goiás
A farsa bolsonarista na eleição de 2022 se verifica no sequestro de valores como a corrupção, a bandeira do Brasil e Deus
Por: pr. Benedito Corrêa
Os estudiosos dizem, estarrecidos, que o Bolsonaro não é inteligente, mas é dotado de muita esperteza, de muita sagacidade, bem típica do tinhoso. Como assim? Ele assumiu o poder, com uma marca revolucionária embutida na sua ação de presidente, ‘militarizando’ o seu governo com a presença dos militares de alta patente (generais), como garantia de que qualquer tentativa de despejo dele poder teria o respaldo das Forças Armadas. E assim se fez.
Ele foi além de seu agir com muita esperteza: ele sequestrou para si, como coisa sua, três coisas de nosso conhecimento humano, isso para não trabalhar pelo país, mas por sua ambição de poder, preservando somente a família dele (seus quatro filhos): A CORRUPÇÃO, A BANDEIRA DO BRASIL E DEUS. Bolsonaro não significa nenhum dos três elementos dessa trilogia. Eu chamo isso de FARSA bolsonarista porque ele não significa nenhum deles.
Mas por que eu chamo do projeto político de Jair Bolsonaro de farsa bolsonarista? 1) em 28 anos como deputado federal, Bolsonaro nunca apresentou um projeto, sequer, criando mecanismos legais de combate à corrupção no país. Nunca levantou a voz contra esse cancro; 2) a bandeira do Brasil que ele sequestrou é da nação, e não de particular uso; 3) nunca serviu a Deus, nem como católico que é, e, muito menos na sua identidade, natureza e propósito.
Então, se nada do que escrevi tem a ver com a vida e obra de Jair Bolsonaro, a sua obra político-administrativa é uma farsa. Quando à família, uma farsa. Ele é casado pela terceira vez e anda mal na sua relação com a atual mulher – Michele Bolsonaro. Aliás, a família brasileira se encontra mergulhada na maior crise moral e ética de sua história, onde não falta todo tipo de permissividade e imoralidade, sob a égide de um falso cristianismo.
