Ana Maria de Oliveira Faustino ou simplesmente Ana Faustino – uma jovem Assistente Social apaixonada pela causa dos deficientes… (I)

Foi falando sobre ‘os direitos da pessoa com deficiência e seus direitos’ que tive o meu primeiro contato com a profissional de assistência social – Ana Faustino, 36, numa palestra numa Escola Bíblica Dominical da I Igreja Presbiteriana de Senador Canedo (IPB) numa manha de domingo

A preleção da profissional me chamou muito à atenção pela diversidade de casos dentro do segmento, e também a maneira como conhecer linearmente o problema e lutar com afinco para que se evitem os maus entendidos, principalmente; e, se trabalhar na busca de soluções amparadas pela lei para os diversos casos dentro do aparelho de Estado e também na assistência privada. Mais tarde em conversa na Igreja, após uma EBD, a gente chegou á concussão de que seria interessante escrever uma matéria dentro do tema e colocar isso à disposição de nossos leitores. Foi então que no dia 25/05 estive na residência para nossa primeira entrevista e também comer cuscuz de milho com ela, o esposo dela, o contador Ricardo Cândido Faustino e os filhos do casal: Heitor de Oliveira Faustino, nove anos, e Henrique de Oliveira Faustino, de quatro.

A nossa planilha de abordagens é extensa, mas de uma compensação extraordinária em termos de conteúdo e também pelo vasto conhecimento de nossa entrevistada e ainda pelo tempo de trabalho dela no CRER e na TRS Nefrologia e Hemodiálise, em Goiânia, onde tem armazenado um considerável volume de experiências. Nesse cardápio temos: 1. Direitos da pessoa com Deficiência, quais são e como requerer? 2. Direitos da pessoa idosa, quais são e como assegurar? 3. Direitos da pessoa com doença crônica, quais são e como assegurar? 4. Direitos da criança e do adolescente, quais são e como garantir? e, 5. Dependência química e a atuação do assistente social na prevenção e tratamento, com a participação da psicóloga Rhafrezzya Alves.

Formada pela Uni-Anhanguera de São Paulo, em 2018, Ana Faustino, enquanto Assistente Social que é, nutre uma verdadeira paixão pelo serviço social. Mas por quê e como nasceu essa paixão por essa área da atividade humana? Ela explica que o serviço social surgiu, de acordo com ela, nas obras de caridade da Igreja Católica voltadas para a mitigação dos impactos sociais na sociedade, mas, dentro de um processo de restruturação profissional é que o serviço social se tornou uma profissão regulamentada pela Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993. Ana Faustino segue explicando que a assistência social acabou se tornando um serviço, “porque onde quer que a gente esteja, o nosso papel é orientar o usuário afim de que ele consiga os seus direitos”, explica.

O encontro com seus direitos

“O Brasil”, diz ela, “é um país que tem muitas leis, mas os que mais necessitam as desconhecem, lamentavelmente”. E ai, de acordo com ela, é que entra o papel da assistente social atuando nas diversas esferas: na saúde, na educação, nas penitenciárias, com políticas voltas para o idoso, para a criança e para o adolescente. Ana Faustino fala também de sua vocação como assistente social e explica que a vocação dela é a saúde como um todo. Faustino explica ainda que a primeira formação dela foi Gestão de Pessoas, em 2010. Ela trabalhava no CRER, em Goiânia, mas o trabalho das assistentes sociais lhe chamou muito à atenção. E, começa ali um ‘namoro novo’ com uma nova profissão que a tira do RH, pois percebeu ali o grande valor de poder direcionar as pessoas para o encontro com seus direitos, como Assistente Social.

Pessoas com deficiências

Foi ali, em 2014, que sentiu o desejo de voltar a estudar, vindo a se formar como assistente social em 2018, na mesma Faculdade de São Paulo, no processo semipresencial. Identificada com a área da saúde, Ana Faustino se percebe como alguém sempre disposta a acolher as pessoas que desconhecem os seus direitos, em especial as pessoas com deficiências e com doenças crônicas, que para ela são equiparadas às pessoas com deficiências, pois os direitos são os mesmos. Sobre as pessoas com deficiências elas têm a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que é a Lei 13.146, de 6 de julho, de 2015, e é a mais recente, além de várias outras leis que asseguram esses direitos, fato que ela faz sempre questão de lembrar aos seus ouvintes em palestras que profere gratuitamente sempre que convidada.

Convites para palestras

No nosso próximo encontro vamos conversar sobre as pessoas com doenças crônicas e seus direitos. A dra. Ana Faustino tem muito a comunicar-nos sobre as pessoas com deficiências ou doenças crônicas. Quando ela fala sobre a LBI e as ‘várias outras leis’ que dão cobertura legal às pessoas com deficiências e às pessoas com doenças crônicas, vai ser muito interessante o leitor portador de deficiências e/ou doenças crônicas saberem o que tais leis lhes reservam como direitos. Outra coisa muitíssimo boa são as instituições de ensino – públicas ou não, saúde, prisionais, clínicas, igrejas ou associações que quiserem se inteirar melhor sobre essas leis, e que lhe estenderem convites para Assistente Social Ana Faustino, ela está pronta para lhes atender e de graça. Aguardem-nos!

Por: Benedito Corrêa

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