‘Teste rápido’ foi um dos produtos superfaturados
Goiânia/GO – A Polícia Federal deflagrou hoje (6/7) a Operação Teste Rápido, com objetivo de combater desvios de recurso públicos do Sistema Única de Saúde – SUS
– Vinte e um (21) Policias Federais estão cumpridos 4 mandados de busca e apreensão nas cidades de Aparecida de Goiânia/GO, Goiânia/GO e Senador Canedo/GO, expedidos pela 11ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal.
– A ação visa obter provas, além das já carreadas em inquérito policial, para robustecer os indícios de que ex-Secretário Municipal de Saúde do Município de Senador Canedo/GO teria desviado recursos públicos do SUS através de contratações irregulares, em conluio com empresa específica, superfaturando valores de produtos por ela fornecidos, aproveitando-se da situação de emergência da pandemia de COVID-19.
– A empresa, que não atuava no ramo de fornecimento de produtos médicos, vinculada a pessoa próxima ao então Secretário de Saúde, foi contratada por meio de dois procedimentos de dispensa de licitação direcionados, por um valor global de aproximadamente R$ 1 milhão de reais. A investigação também revelou a participação de outros agentes públicos municipais.
– As investigações iniciaram-se a partir de comunicação da Procuradoria Geral do Município de Senador Canedo/GO à Polícia Civil do Estado de Goiás, abarcando procedimentos de dispensa de licitação com indícios de fraudes, que tinham o escopo de realizar contratações emergenciais para a aquisição de materiais e serviços destinados ao enfrentamento da pandemia de COVID- 19.
– Por envolver a aplicação de verbas federais, em especial recursos do SUS, houve a fixação da competência da Justiça Federal. Os crimes investigados são os previstos nos artigos 312, 317 e 333, todos do Código Penal, artigo 89, da Lei nº 8.666/93, e artigo 1º, §1º, da Lei nº 12.850/2013.
– O nome da operação faz alusão a um dos produtos superfaturados, objeto do desvio de recursos
públicos, o teste rápido para o COVID-19.
– Comunicação Social da Polícia Federal em Goiás
Fone: (62) 3240-9607 / (62) 99216-6260”
Fonte: CS da PF/Postado por Benedito Corrêa